sábado, 26 de junho de 2010

Índice

Reflectir, pesquisar, inovar, buscar continuadamente novas soluções de aprendizagem para os nossos alunos, tudo isto constitui o quotidiano do Professor. Com «Novos Programas» abrem-se novas perspectivas e novos desafios. Avancemos!


Índice

3 - Anualização do CEL

4 - Sequências de actividades

5 - Sequências de leitura

6 - Participação na plataforma

7 - Reflexão Crítica

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Apreciação Comparativa entre Programas

Neste texto pretendi reflectir sobre as diferenças entre os programas de 1991 e o de 2009, a pedido do Formador.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Comentários endereçados/recebidos/respondidos

Neste espaço desejo apresentar alguma troca de comentários sobre pontuação. Hirondina comentou. Eu respondi. Irene comentou.Eu respondi. Manuela comentou um comentário.
Eu comentei Blandina(modo conjuntivo). Comentei Guião «Casa das Bengalas».Respondi a comentário de Luís.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Evolução das competências linguísticas/Competências do CEL(progressão)

Este trabalho de pesquisa e reflexão permitiu ao grupo de trabalho (Elsa, Filomena, Manuela, Melânia) obter informação prévia para realização do power-point sobre a evolução do CEL ao longo do Ensino Básico.

domingo, 20 de junho de 2010

Experimentação/Apreciação/Criação de Materiais

Apliquei um GIP sobre complemento oblíquo e modificador, e criei no final uma actividade de treino e consolidação; apresentei a matriz de apreciação. Criei e apliquei uma ficha de trabalho sobre este assunto. À semelhança do GIP, criei material sobre pontuação/tipo de frase; e material sobre frase simples/frase complexa/conjunção. Publico, igualmente, matrizes de apreciação preenchidas por algumas colegas: Anabela; Manuela; Evangelina.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Boas Práticas

Agrupamento de Escolas de Santa Catarina

Há duas docentes do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina a frequentar a formação relativa aos Programas de Português do Ensino Básico, a professora Sílvia Pedro Marques está numa turma destinada a docentes do 3.º ciclo e eu, Melânia Veiga, numa relativa ao 2.º ciclo – ambas as formações decorrem, na vertente presencial, em escolas de Caldas da Rainha.
A Direcção da Escola atribuiu, na componente não lectiva dos horários dos professores, um tempo semanal destinado ao trabalho em grupo, que decorre com os dois ciclos em articulação.
As sessões de trabalho para a preparação da entrada em vigor do novo Programa são orientadas, em simultâneo, pelas coordenadoras da implementação dos 2º e 3º ciclos e destinam-se aos professores que leccionam Português. Salienta-se que, além destes docentes, têm aderido a esta formação outros professores do Departamento de Línguas, dos grupos 210, 220 e 300, que, embora não leccionem esta disciplina no presente ano lectivo, possuem habilitação e sentiram necessidade de se actualizarem com as mais recentes orientações para a língua materna. Existem dez docentes a frequentar a formação.
Estas sessões são quinzenais, às quintas-feiras, e têm a duração de 120 minutos (15h00-17h00). Tiveram já início e decorrerão até ao final do ano lectivo, de acordo com a calendarização que se apresenta:
· 14 de Outubro (quarta-feira); 11 de Novembro (quarta-feira); 26 de Novembro; 07 de Janeiro; 21 de Janeiro - não presencial (plataforma moodle); 4 de Fevereiro; 18 de Fevereiro - não presencial (plataforma moodle); 4 de Março; 18 de Março; 22 de Abril; 6 de Maio; 20 de Maio; 24 de Junho
Salvaguarda-se a possibilidade de existirem, para além das já referenciadas, outras sessões não presenciais, uma vez que o dia previsto pelo agrupamento para os conselhos de turma do 3.º ciclo é a quinta-feira – assim, a existência de reuniões de avaliação intercalares condicionou a realização da sessão de formação presencial. Contudo, considera-se que a plataforma moodle é também um instrumento bastante válido, que possibilita a troca de experiências e de reflexões individuais e a partilha de documentação.
As sessões têm servido, até ao momento, essencialmente para conhecer os Novos Programas e a filosofia que lhes está subjacente. Estamos prestes a entrar numa nova fase, que se relaciona com a anualização dos conteúdos, com a experimentação de actividades propostas pela equipa que construiu os Programas de Língua Portuguesa do Ensino Básico e com a construção de materiais a utilizar na prática lectiva.
Os professores de Língua Portuguesa do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina trabalham de forma colaborativa na descoberta das novas orientações programáticas, apesar de considerarem que o tempo que têm para analisar e conhecer um instrumento tão importante é muito escasso.
Santa Catarina, 22 de Fevereiro de 2010
Melânia Moniz Pereira Henriques Veiga

Testes formativos

Para verificar os meus conhecimentos, respondi a dois testes. O primeiro Teste formativo sobre a leitura dos novos programas de Português (2009);
O segundo destinou-se a consolidar, exercitar e concretizar noções de conhecimento explícito investidas nos novos programas de Língua Portuguesa.

Criar um leitor eficaz

Actividade - GIP Leitura – 25 de Março
Formandas: Elsa Vasco, Filomena Ruivo, Manuela Saturnino, Melânia Veiga
1. Estratégias e modos de orientar a leitura a fim de melhorar os desempenhos dos alunos enquanto leitores tendo em conta as características referidas na p. 15.

Componente afectiva

• Dar a conhecer um leque variado de escritores com diferentes tipos e temas de escrita;

• Mostrar os livros na aula numa abordagem paratextual, incluindo a análise das ilustrações;


• Proceder à leitura de excertos escolhidos, tendo em conta o desenvolvimento da acção, e suspender a leitura num momento crucial da intriga;

• Na escolha dos temas, ter em consideração a sensibilidade da turma;


• Os livros seleccionados deverão pertencer a escritores com estilos e temáticas bem diferenciados, levando os alunos a perceber que os escritores não são todos iguais;

Componente Prática

• O aluno requisita o livro na biblioteca, lê o livro e partilha a leitura na turma;

• O professor explora a partilha, questionando sobre o motivo das sensações que o aluno relata, Ex. “ Por que razão se sentiu livre, com medo, triste, limitado?”;


• Procurar no texto a justificação para estes sentimentos, reflectindo sobre o espaço, o tema, o vocabulário e a pontuação;

• Concluir que o escritor tem a capacidade de condicionar as emoções do leitor a partir da escrita;

• Reconhecida a importância do texto e a influência do escritor no leitor, o aluno poderá passar a dialogar com o texto, porque o reconhece como uma entidade diferente da sua pessoa;

• Quando lê, o aluno passa a ter objectivos claros (sabe que pode ser conduzido pelo escritor, opõe a sua vontade deixando de ser um leitor ingénuo);

• Antes de ler, é capaz de inferir o tipo e tema do texto;

• Perante um texto informativo, selecciona, segundo a sua estrutura, a informação que realmente lhe interessa;

• Volta a ler para esclarecer a sua compreensão, construindo o seu próprio texto;

• É capaz de reflectir sobre as suas leituras, por isso consegue exprimir as suas emoções sobre a leitura.


2. Elabore um conjunto de orientações para a leitura literária na sala de aula com os seus alunos. Em contraponto, refira aspectos negativos ou vícios da leitura literária que urge ultrapassar ou evitar. - p. 22.

• O escritor é um cidadão, no meio dos outros cidadãos, que tem um olhar diferente sobre o mundo;

• Para descrever esse Mundo diferente, usa palavras diferentes;

• Para compreendermos o mundo que esse escritor vê, temos de descodificar a sua linguagem;

• A dificuldade do texto literário é a descodificação, mas também é um desafio à criatividade e sensibilidade do leitor;

Aspecto negativo

• Considerar a literatura demasiado afastada da realidade, quando ela resulta afinal das vivências do escritor, numa relação com o mundo que ele idealiza e recria para satisfação própria que partilha com o leitor;

3. O que é um leitor literário competente? Deste conhecimento, dependem as actividades de leitura que propomos aos nossos alunos. Veja os níveis propostos na p. 25 e elabore o perfil dum leitor literário mais competente do que o nível 3 e inversamente um que tem dificuldades de leitura literária.

• Tem consciência dos tempos e das épocas, sabendo contextualizar a época literária no tempo cronológico;

• A partir dessa contextualização, sabe antecipar o livro que pretende escolher;

• Selecciona o autor em função das características das quais lhe interessa usufruir no momento;

• Sabe usufruir do prazer da leitura e da reflexão, partilhando-o com os amigos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Novos Programas de Português do Ensino Básico

Anualização do CEL

Este trabalho de grupo, realizado por Elsa vasco, Filomena Ruivo, Manuela Saturnino e Melânia Veiga, pretendeu realizar a distribuição dos conteúdos referentes ao Conhecimento explícito da Língua, ao longo do 5º e 6º anos.

Competência do CEL - progressão

Neste trabalho pretendemos reflectir sobre a evolução das competências a adquirir pelos alunos, ao longo do ensino básico, no domínio do Conhecimento Explícito da Língua. Foi realizado por Elsa Vasco, Filomena Ruivo, Manuela Saturnino e Melânia Veiga.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Guião de Leitura para o Conto «A Aia»

Neste espaço pretendo publicar o Guião de Leitura para o Conto «A Aia» que o Grupo de Trabalho (Elsa, Filomena, Manuela,Melânia) decidiu realizar, tendo como público-alvo uma turma do 7.º Ano.

sábado, 5 de junho de 2010

Reflexão Crítica

NOVOS PROGRAMAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
REFLEXÃO CRÍTICA
Formanda: Melânia Moniz Pereira Henriques Veiga
Caldas da Rainha
Formador: Luís Redes


Ninguém contesta a importância da Língua no desenvolvimento do pensamento, da personalidade e do carácter do cidadão. Não admira, portanto, que a maioria dos países atribua à Língua Materna um número de horas superior ao das outras disciplinas, no seu desenho curricular.

No primeiro contacto com os novos programas fiquei preocupada por não serem estabelecidas metas clarificadoras, já que os resultados esperados não condicionam a progressão do aluno, dependendo do perfil do público-alvo. Nesta ordem de ideias, vários factores poderiam inviabilizar a manutenção do Projecto ao longo do percurso de estudos do aprendente. Por consequência, os resultados nas escolas dependeriam do meio em que se encontrem implantadas. Ora, a análise dos GIP fez-me compreender que, pelo contrário, no espírito do Projecto se encontra o desejo de colmatar as diferenças provocadas por assimetrias sociais, por meio do nivelamento do conhecimento da Língua e da cultura. Pareceu-me, então, que se trataria de uma nova proposta destinada a obter fatalmente um resultado igual ou inferior ao do anterior programa.

Posteriormente, numa análise mais atenta, e por efeito dos tempos de Formação, devo reconhecer potencialidades neste Projecto. Parece-me, afinal, uma forma rigorosa, e possível, de conseguir que todos os alunos, independentemente da sua origem, possam usufruir da excelente ferramenta que se concretiza no domínio da Língua Materna.

A primazia dada ao conhecimento explícito da língua, que sempre se me afigurou fundamental, despertou o meu interesse. Apliquei alguns GIP e produzi outros semelhantes. Pedi a colegas, com alguma experiência, que experimentassem os que desejassem. Foi possível concluir que o método seguido se adequa à caracterização do «aluno actual» que, se possível, limitaria o seu trabalho escolar às tarefas desenvolvidas em sala de aula. Quanto ao tempo atribuído aos diferentes GIP, por vezes, pareceu exagerado, mas, obviamente, acaba por corresponder ao dobro do tempo utilizado com outros métodos. O GIP permite, além disso, mobilizar a atenção dos alunos menos interessados, ou com dificuldades de aprendizagem, com possível melhoria nos resultados das aprendizagens. O desenvolvimento das competências, em espiral, e a metacognição aprofundam a assimilação mas deixam em aberto o problema de não ser expectável que os resultados esperados no primeiro ciclo sejam atingidos. Assim, se não forem tomadas outras medidas, uma parte dos alunos continuará, apesar de tudo, a ocupar as franjas menos favorecidas, requerendo horas de aulas suplementares, apoio diferenciado em sala de aula, etc..

Nestas condições, parece-me indispensável que as escolas se organizem utilizando as anualizações mais interessantes para os seus alunos; que os professores trabalhem em sistema cooperativo, na horizontal e na vertical; que se façam aferições internas ao longo do ano; que os alunos possam beneficiar, durante as aulas, de um «time out» para recuperação de conhecimentos. Mais do que aplicar um programa, impõe-se que as suas potencialidades atinjam todos os alunos. Do mesmo modo, à semelhança de outros países, e se quisermos ser eficazes, o número de horas atribuído à disciplina de Língua Materna terá que ser aumentado.

Desejo ainda referir o meu agrado perante a estrutura e desenvolvimento dos tempos de formação nesta Acção. Apesar da sobrecarga de trabalho que esta Formação representou, valeu pelo interesse, pelo desafio e pelas respostas obtidas.


A Formanda
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- Melânia Moniz Pereira Henriques Veiga –


Caldas da Rainha, 16 de Junho de 2010.